[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 30 de julho de 2013



 
A não perder
Entrevista com António Barreto, a transmitir pela RDP 1, daqui a pouco menos de uma hora, a partir das 10,00. Já ouvimos excertos, absolutamente concludentes, acerca da necessidade de responsabilização dos decisores políticos que, para benefício próprio, dos seus partidos, por motivos eleitoralistas e outras conhecidíssimas razões, em especial através das Parcerias Público-Privadas, conduziram o país à bancarrota e comprometeram o futuro dos nossos filhos e netos por várias décadas futuras.

Como venho escrevendo, há pelo menos cinco anos, desde que comecei a denunciar os desmandos de um Governo cujo previsível horizonte era a inevitável falência das contas públicas, torna-se absolutamente imprescindível responsabilizar esses trastes que, a coberto dos mecanismos da democracia, perverteram a possibilidade de uma vida democrática decente e do exercício escorreito da cidadania.

Tal como ontem sublinhava Daniel Barenboim - durante a conversa que manteve com Jorge Sampaio, no âmbito da cerimónia de atribuição do Prémio Calouste Gulbenkian à Orquestra West-Eastern Divan Orchestra - não há qualquer hipótese de progresso histórico sem que, liminar e inquestionavelmente, os povos assumam os erros do passado. Trata-se de um princípio bem conhecido cuja conjugação, em Portugal, parece ter sido esquecida...

Naturalmente, sem ódios, dando todas as possibilidades de defesa a quem terá prevaricado, impõe-se que essa desqualificada gente, da medíocre classe política do «arco do poder», que usou e abusou dos dinheiros públicos, obrigando-nos à liquidação de escandalosa dívida que só agora iniciámos, impõe-se, escrevia eu, que saibamos responsabilizá-la.

Segundo opinião de António Barreto, tais indivíduos deveriam ser, pura e simplesmente impedidos do exercício de quaisquer cargos políticos, mediante decisão de uma Inspecção de Finanças, de instâncias parlamentares, etc. Já o Juíz jubilado Carlos Moreno, também a propósito das PPP, emite opinião análoga.

Não posso estar mais de acordo. Nunca o silêncio, que o silêncio é cúmplice da iniquidade. Em simultâneo, como também tantas vezes tenho proposto, preciso é, isso sim, alterar a Lei Eleitoral de tal modo que se evite a perpetuação no poder destes indivíduos.
Entrevista com António Barreto, a transmitir pela RDP 1, daqui a pouco menos de uma hora, a partir das 10,00. Já ouvimos excertos, absolutamente concludentes, acerca da necessidade de responsabilização dos decisores políticos que, para benefício próprio, dos seus partidos, por motivos eleitoralistas e outras conhecidíssimas razões, em especial através das Parcerias Público-Privadas, ...conduziram o país à bancarrota e comprometeram o futuro dos nossos filhos e netos por várias décadas futuras.

Como venho escrevendo, há pelo menos cinco anos, desde que comecei a denunciar os desmandos de um Governo cujo previsível horizonte era a inevitável falência das contas públicas, torna-se absolutamente imprescindível responsabilizar esses trastes que, a coberto dos mecanismos da democracia, perverteram a possibilidade de uma vida democrática decente e do exercício escorreito da cidadania.

Tal como ontem sublinhava Daniel Barenboim - durante a conversa que manteve com Jorge Sampaio, no âmbito da cerimónia de atribuição do Prémio Calouste Gulbenkian à Orquestra West-Eastern Divan Orchestra - não há qualquer hipótese de progresso histórico sem que, liminar e inquestionavelmente, os povos assumam os erros do passado. Trata-se de um princípio bem conhecido cuja conjugação, em Portugal, parece ter sido esquecida...

Naturalmente, sem ódios, dando todas as possibilidades de defesa a quem terá prevaricado, impõe-se que essa desqualificada gente, da medíocre classe política do «arco do poder», que usou e abusou dos dinheiros públicos, obrigando-nos à liquidação de escandalosa dívida que só agora iniciámos, impõe-se, escrevia eu, que saibamos responsabilizá-la.

Segundo opinião de António Barreto, tais indivíduos deveriam ser, pura e simplesmente impedidos do exercício de quaisquer cargos políticos, mediante decisão de uma Inspecção de Finanças, de instâncias parlamentares, etc. Já o Juíz jubilado Carlos Moreno, também a propósito das PPP, emite opinião análoga.

Não posso estar mais de acordo. Nunca o silêncio, que o silêncio é cúmplice da iniquidade. Em simultâneo, como também tantas vezes tenho proposto, preciso é, isso sim, alterar a Lei Eleitoral de tal modo que se evite a perpetuação no poder destes indivíduos.

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