[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013




Concerto Gulbenkian,
São Roque, 21,30


O melhor do Natal!


 

Hoje à noite assistiremos à interpretação das três primeiras Cantatas da Oratória de Natal, BWV 248 de Johann Sebastian Bach, obra que, além destas primeiras, ainda é composta por mais três partes, que ouviremos em próximo concerto ainda esta semana, no meu caso, no dia 20. Sob a direcção de Michel Corboz, teremos o Coro e a Orquestra Gulbenkian, bem como os solistas Nathalie Gaudefroy, soprano, Bernarda Fink, mezzo, Tilman Lichdi, tenor e Sebastian Noack, barítono.

Trata-se de peças detentoras de diferentes dispositivos vocais e instrumentais, cada uma das quais destinada a ser executada num dia específico da quadra natalícia. A primeira parte, para o Dia de Natal, descreve o nascimento de Jesus, a segunda, para o dia 26 de Dezembro, a anunciação aos pastores, a terceira, para dia 27, a adoração dos pastores, a quarta para o Dia de Ano Novo, Circuncisão e do nome de Jesus, a quinta para o primeiro domingo depois do Ano Novo, sobre a viagem dos Reis Magos e a sexta, para a Epifania, a adoração dos Magos.

Já sabemos que, em São Roque, não nos espera aquilo que costuma designar-se como uma leitura «historicamente assistida», a exemplo do que já tenho assistido, por exemplo, com Marc Minkowsky, em Salzburg, dirigindo o seu agrupamento orquestral e um reduzido número de apenas 9 coralistas, além das vozes solistas.

Porém, a exemplo do que, ao longo de quarenta anos nos tem acostumado, o Maestro Corboz, titular do Coro Gulbenkian, a quem tanto devemos, apresentará, estou certo, uma prestação de grande nível, do alto da sua longuíssima experiência de abordagem das mais célebres composições coral-sinfónicas de todos os tempos.

Vão ou não a São Roque, aqui têm a obra completa que também funciona como excepcional presente de Natal. A versão, de referência, é de Sir John Elliot Gardiner dirigindo os Monteverdi Choir and English Baroque Soloists que, para a celebração dos 250 anos da morte de Johann Sebastian Bach, iniciava em 1999, a célebre «peregrinação» por uma série de igrejas da Europa onde interpretou as suas Cantatas Sacras.

Boa audição!

 
 
 

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