[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014



Concerto Gulbenkian
27 de Fevereiro de 2014

Orquestra Gulbenkian
Pedro Neves, Maestro


Hoje vamos matar saudades de Luís de Freitas Branco, compositor a quem dedico a máxima estima. À minha modesta medida, já que nada se nota da lusa actividade diplomática no mundo cultural austríaco, tenho divulgado a obra de Luís de Freitas Branco e de José Manuel Joly de Braga Santos, junto dos meus amigos de Salzburg.

Não queiram saber o espanto que me têm devolvido depois de ouvirem as sinfonias de ambos... Compreenderão que tal sucesso é logo mitigado pela tristeza imensa que sinto por o próprio Estado Português ter e manter uma atitude tão criticável de ignorar os grandes valores culturais nacionais. Promover o Ronaldo, sim senhor, como exemplo do que quiserem mas, por favor, não ficar por aí...

Então, o concerto desta noite. De Luís de Freitas Branco, teremos, primeiramente, Paraísos Artificiais, um poema sinfónico inspirado pela leitura de Confessions of an English Opium Eater de Thomas Quincy e, de seguida, a Sinfonia No. 2 em Si bemol menor, com os seguintes andamentos: I. Andante - Allegro; II. Andantino con moto; III. Allegro vivace; IV. Adagio-Allegro.

Na segunda parte do concerto assistiremos à première mundial do Concerto para Clarinete e Orquestra de Sérgio Azevedo, tendo Esther Georgie - a grande Esther Georgie - como solista.

Aí têm, à guisa de preparação, as obras de LFB, a primeira sem dados e a segunda numa interpretação da RTE sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto.


Boa audição!


http://youtu.be/HKUtDsqu3Jo   [Paraísos Artificiais]
http://youtu.be/bQQNEIbajYY  [Sinfonia No. 2
 
 

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