[sempre de acordo com a antiga ortografia]

domingo, 16 de novembro de 2014



Fernando,
Senhor de Fronteira e Alorna,
'O Marquês Vermelho'
 
[facebook, 13.11.2014]
 
Conheci-o relativamente bem. Homem inteligentíssimo, só tinha um defeito. Era um grande bebedor. Tão grande era que se terá tornado no português que maior carga de CocaCola terá ingerido ao longo da vida...
 
Fui seu colega na Faculdade de Letras, onde partilhámos episódios que, de tão caricatos, nem me atrevo a contar. Muito mais tarde, no âmbito de obras de recuperação de património, concretizadas por alunos meus da Escola de Recuperação do Património, voltei ao seu contacto, no Palácio, onde também frequentei serões musicais e de poesia de excelente recorte, além de seminários formidáveis sobre jardins históricos, por exemplo.

Por via do casamento com Mafalda Osório, na foto, foi cunhado do Rodrigo Miquelino, (British Council, homem a quem os melómanos portugueses nem sabem o que devem...), Mafalda e Rodrigo, meus quase vizinhos em Belém, ele colega na primária e no Liceu. Entre muitos, era amigo querido de Maria João Seixas, que deve estar a sofrer imenso com a sua partida.
Ultimamente, notava-se a sua falta. Muito! Sinais dos tempos...
 
 
 
Era o 12.o marquês de Fronteira, 10.o marquês de Alorna e 13.o conde da Torre. Estes eram apenas três dos nove títulos nobiliárquicos de Fernando José Fernandes Costa de Mascarenhas, que representava também a casa dos Távoras. Morreu...
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