[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 30 de outubro de 2015




Dias 30 e 31 de outubro

Artur Pizarro encerra “Noites de Queluz -
- Tempestade e Galanterie”
com Rinaldo Zhok e Divino Sospiro


- Encerramento do ciclo conta com dois concertos
- Programas dos concertos incluem obras de Beethoven, Mozart, Clementi, Bach, Neef e Haydn
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Passo a transcrever informação da Parques de Sintra. De minha lavra, apenas a proposta final de audição de uma das peças que será interpretada no serão de amanhã.
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O ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie” encerra com dois concertos do pianista Artur Pizarro nos dias 30 e 31 de outubro, acompanhado por Rinaldo Zhok e pela orquestra Divino Sospiro (com direção musical do maestro Massimo Mazzeo), respetivamente.

SEXTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO

Na sexta-feira, 30 de outubro, Artur Pizarro junta-se a Rinaldo Zhok para apresentarem ao pianoforte Clementi o concerto “Classicismo a 4 Mãos”. Esta é uma noite de estreias na medida em que o pianoforte Clementi sairá, pela primeira vez, no âmbito dos ciclos de música, da Sala da Música e será transportado para a Sala do Trono, onde terá lugar o concerto, às 21h30. Será ainda a primeira vez que Pizarro e Zhok tocarão o pianoforte Clementi.

Neste recital serão interpretadas a “Sonata em Ré maior op. 6 (1796) ” e a “8 Variações em Dó maior sobre um tema do Conde Waldstein Woo 67 (1790)” de L. v. Beethoven; a “Sonata em Mi bemol maior op. 14 n. 3 para pianoforte a quatro mãos (1768)” de M. Clementi; a “Fantasia em Fá menor para Órgão Mecânico KV 594 (1790)” e a “Fantasia em Fá menor para Órgão Mecânico KV 608 (1791)” de W. A. Mozart; e “6 Peças fáceis a partir da ópera «A Flauta Mágica» de W. A. Mozart (1796)” de Christian Gottlob Neefe.

Artur Pizarro e Rinaldo Zhok, que formaram em 2014 um duo para repertórios de piano a quatro mãos e para dois pianos, centram-se, neste recital, na Viena de Mozart e de Beethoven e em dois compositores que com eles se relacionaram: Neefe (que ensinou Beethoven) e Clementi (que tocou com Mozart).

Artur Pizarro

Artur Pizarro é um dos artistas portugueses mais reputados a nível internacional, atuando em recitais, concertos de música de câmara e com os principais maestros e orquestras do mundo. Recebeu vários prémios em Portugal, pelos seus contributos para a música clássica e a cultura, incluindo o Prémio da Imprensa Portuguesa, o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, a Medalha da Cultura da Cidade do Funchal e a Medalha de Mérito Cultural do Governo Português. Artur Pizarro conquistou primeiros prémios no Concurso Vianna da Motta de 1987, no 1988 Greater Palm Beach Symphony Competition e no 1990 Leeds International Pianoforte Competition, o que marcou o início de uma carreira internacional de concertista.

Rinaldo Zhok

Rinaldo Zhok, apaixonado por música de câmara, em particular pelas peças para piano a quatro mãos, formou, com Cristina Santin, um duo, que atuou profusamente. Aperfeiçoou a sua arte na Academia de Música e Teatro de Munique, sob a orientação do famoso duo Yaara Tal e Andreas Groethuysen. Rinaldo Zhok prosseguiu os seus estudos com Boris Bloch, conquistando um «Konzertdiplom» na Volkwang Universität, em Essen. Entre os contactos importantes que teve com outros músicos, contam-se Lazar Berman, Aldo Ciccolini, Dario De Rosa, Pier Narciso Masi, Mauro Minguzzi e Riccardo Zadra.

SÁBADO, 31 DE OUTUBRO

No sábado, dia 31 de outubro, Artur Pizarro junta-se à orquestra Divino Sospir, conduzida pelo maestro Massimo Mazzeo, para apresentar o concerto “Explorações Originais”.
Nesta noite Artur Pizarro tocará pela primeira vez ao cravo, enquanto Rinaldo Zhok se apresentará ao pianoforte.

O concerto terá lugar na Sala do Trono, às 21h30, e serão interpretadas as seguintes obras: “Sinfonia em Sol maior Wq 182-1” e “Concerto para pianoforte, cravo e orquestra” de C. P. E. Bach e “Abertura de «L’Isola Disabitata» Hob. XXVIII:9” e “Sinfonia Nº 60 em Dó maior Hob. 1:60 «Il distratto»” de F. J. Haydn.

Neste concerto o público terá a oportunidade de assistir ao que, praticamente ao mesmo tempo, faziam C. P. E. Bach e Joseph Haydn com o género “sinfonia”.

Massimo Mazzeo e Divino Sospiro

Massimo Mazzeo fez parte de algumas das mais representativas orquestras do panorama musical italiano. No domínio da música contemporânea e música de câmara, destaca-se a colaboração com um vasto leque de artistas dos quais se destacam Luciano Berio, Salvatore Sciarrino, Mauricio Kagel, Salvatore Accardo, Bruno Canino, entre outros.

No âmbito da interpretação historicamente informada fundou em 2004 a orquestra barroca Divino Sospiro, que se afirma, num curto espaço de tempo, como uma das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, apresentou-se em alguns dos mais prestigiados festivais a nível nacional e internacional.

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Aqui têm uma das peças constantes do programa do concerto do dia 30, a Sonata em Mi bemol maior op. 14 n. 3 para pianoforte a quatro mãos de Muzio Clementi, na interpretação do estupendo duo constituído por Aglika Genova and Liuben Dimitrov, conhecido por Genova & Dimitrov. Para acesso aos três andamentos da peça, há que accionar cada um dos comandos


https://youtu.be/WG6vZ_qBD8M [I]
https://youtu.be/ZP1XaoyUvuI [II]
https://youtu.be/IRyW9CS4M24 [III]
 
 
Genova & Dimitrov piano duo - Muzio Clementi - Sonata op.14-3 E-flat major for Piano Four Hands (I)
youtube.com
 
 

 

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